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Posts Tagged ‘trabalho’

De volta!

Depois de cinco semanas enclausurada, finalmente tenho minha vida de volta. E com bônus.

Quando eu passei no vestibular, achei que ia ter um troço. Comprometi uma unha do pé por causa disso. Depois me formei, e passei no mestrado no dia do meu aniversário. Defendi a dissertação, entrei no doutorado em outro estado quase que imediatamente, e mais uma vez achei que ia ter um treco. Morei longe, trabalhei enlouquecidamente, defendi o doutorado e achei que aquela sensação – de dever cumprido, de alívio ou de alegria, sei lá – seria insuperável. Tolinha!

Cinco semanas praticamente trancada dentro de casa, estudando na média 10 horas por dia, tendo que explicar mil vezes pra todo mundo o quanto aquilo era importante pra mim (e tendo a sensação de que a maioria não compreendia de verdade), crises de choro e ansiedade, pânico, noites sem dormir. Cada uma dessas coisas valeu a pena. Valeu atingir a meta profissional que estabeleci pra mim mesma 17 anos atrás. E eu acho que essa sensacão – de alívio, dever cumprido, alegria, tudo junto? – que senti na semana passada, essa sim é insuperável.

Leve, leve, leve, leve…

(e ansiosa! rs)

Falta muito pra começar a vida nova?

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Ai, que dia!

Imagina só, um dia inteiro ouvindo:

* Gerúndios – imagino que essas pessoas que só falam no gerundês tenham alguma frustração profissional, todos queriam ser atendentes de telemarketing e não conseguiram vaga em companhias telefônicas ou empresas de cartão de crédito. Imagino conversas como “vou estar indo fazer cocô” ou “vou estar arrancando a sua roupa agora”.

* Oportunizar, internalizar, operacionalizar – tem coisa mais chata do que um verbo desses por frase? Outras palavras também são fundamentais, como comunidade, coletivo, performance, sempre utilizadas fora de contexto e de forma exagerada.

* Gerundismo + oportunizar – “vamos estar oportunizando blá-blá-blá”.

* Erros de concordância e palavras – engaNjado saindo da boca daquele que é o representante de XXXX regional (tá, vou poupar o cara senão todo mundo ia saber quem é…)? Oh my… Sou mesmo radical. Se uma pessoa com ensino superior e pós-graduação (stricto sensu!), detentora de um cargo de extrema confiança, representante de classes, pega o microfone pra dar uma palestra, ela TEM obrigação de fazer uso correto da língua portuguesa. Fico pra morrer quando ouço alguém dizer que fala melhor inglês do que português, e em geral essa pessoa fala com orgulho. Cá pra nós, né? O sujeito que quer aparecer em público, que adora fazer pose, que vai ENSINAR, não pode falar reSistro, né?? Grrrrrrrrrrrr!!!

E depois eu não sei por que a dor de cabeça não passa…

***

Pra relaxar…

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Tem mais fotinho da Roda Gigante lá no ƒlickr.

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O quase gol

Bati na trave. De novo. Já tô ficando cansada disso.

Tô triste pacas.

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Dicas de livros [para ecólogos]

Com essa história de concursos, volta ao trabalho, novos estudos, voltei a ficar animada com a minha carreira. Claro que as ilusões todas se perderam com o tempo. Claro que eu continuo querendo fazer mil coisas, ser mil coisas. Claro que eu quero mudar de emprego e continuo pensando em mudar radicalmente. Mas é bom sentir que ainda há tempo de sair do limbo.

Por isso, muitas coisas atrasadas estão sendo colocadas nos seus devidos lugares.

Nessa onda de [súbito e intenso] ânimo, pesquei coisas bem interessantes na Amazon, e minha wish list voltou a crescer. Pena que o salário não acompanha (quem sabem, quem sabe…). Aliás, fiquei pensando no Daniel, comprando os livros na fonte, com frete zero… *suspiro*

Lá vai:

Occupancy Estimation and Modeling: Inferring Patterns and Dynamics of Species Occurrence (Darryl I. MacKenzie, James D. Nichols, J. Andrew Royle, Kenneth H. Pollock, Larissa L. Bailey, James E. Hines; 2005; Academic Press).

Wildlife Demography : Analysis of Sex, Age, and Count Data (John R. Skalski, Kristin E. Ryding, Joshua Millspaugh; 2005; Academic Press).

Conservation of Wildlife Populations: Demography, Genetics and Management (L. Scott Mills; 2008; Wiley). – Novíssimo! Quero muito!

Wildlife Ecology, Conservation and Management (Anthony R. E. Sinclair, John M. Fryxell, Graeme Caughley; 2005; Wiley). – Importantíssimo para as minhas aulas!

Connectivity Conservation (Kevin R. Crooks, M. Sanjayan, eds; 2006; Cambridge University Press). – Maravilhoso! (o preço acompanha, afe…)

Habitat Fragmentation and Landscape Change: An Ecological and Conservation Synthesis (David Lindenmayer, Joern Fischer; 2006; Island Press).

Eu adicionei mais de 20 itens à minha wish list. Nestas horas é que eu sinto muita falta de uma booooa biblioteca…

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– Passei seis meses fora e é como se o tempo tivesse ficado congelado por lá. Nada mudou.

– Eu descobri que eu até senti saudades [só um tiquim].

– Não vai ser fácil sair de lá. Isso vai acontecer um dia, é fato, mas não será sem dor.

– Sim, as coisas estão melhorando por lá. A minha paciência é que é pouca demais pra mudanças tãããão lentas e conturbadas.

– Além de achar que fui longe demais pra dar marcha a ré a esta altura do campeonato.

– Não, eu não passei a amar o meu localdetrabalho, mas fiz amigos queridos lá.

– Por outro lado, se são amigos, ficarão pra sempre, não importa onde eu esteja.

– E talvez eu esteja em outro lugar antes do que se imaginava.

– Vou ali cortar uns tecidinhos e já volto.

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192 dias e semi-alta, volta ao trabalho ainda não doeu, o corpo dói, a máquina de costura está com teia de aranha e eu tô com fome.

É isso.

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– Divulgação científica –

O setor de extensão da Escola de Comunicação da UFRJ promove, a partir de hoje, uma série de palestras que fazem parte do projeto ECOS da Ciência – Colóquio de Comunicação e Ciência da UFRJ.

As palestras são gratuitas, e acontecerão todas as segundas-feiras, de 14h às 16h, até o dia 10 de dezembro. Vai ter muita gente boa e muita coisa interessante. A inscrição pode ser feita pela internet, pelo site da ECO, e você não precisa assistir a todas elas. Entretanto, quem participar de 80% do evento leva um certificado pra casa.

Abaixo vão os assuntos que serão tratados e seus respectivos palestrantes. Eu estarei lá.

17 de setembro – Panorama da Divulgação Científica
lldeu de Castro Moreira – Inst. de Física da UFRJ / MCT

24 de setembro – A ciência explicada aos pedestres: a comunicação da ciência para o entendimento público
Luiz Alberto Oliveira – CBPF / MCT

1 de outubro – Ciência como mito: a ciência como um dos mitos fundadores do pensamento
Paulo Vaz – Escola de Comunicação da UFRJ

8 de outubro – Jornalismo científico: a linguagem e o erro
Cássio Leite Vieira – Revista Ciência Hoje

15 de outubro – Imaginário científico e tecnologia no cinema
Ivana Bentes – Escola de Comunicação da UFRJ

22 de outubro – Comunicação e interculturalidade: encontro nas diferenças
Valter Filé – Pesquisador em Comunicação e Educação

29 de outubro – A cor inexistente: síntese histórica da harmonia cromática na criação e reprodução de imagens visuais
Israel Pedrosa – Artista Plástico e Cientista da Cor

5 de novembro – Divulgação e popularização da ciência nas políticas públicas
Laura Tavares – PR 5 – UFRJ

12 de novembro – A relação ciência, público e mídia: a necessidade do diálogo
Vera Cascon – Fundação CECIERJ

19 de novembro – Divulgação científica na TV
José Renato Monteiro – Mostra Ver Ciência – CCBB

26 de novembro – Teatro tem ciência?
Carlos Palma – Núcleo Arte e Ciência no Palco – SP

3 de dezembro – Cultura, ciência e tecnologia nos museus
Gilson Antunes – FIOCRUZ

10 de dezembro – Comunicação, ciência e futuro
Ieda Tucherman – Escola de Comunicação da UFRJ

Serviço completo:
Local: Auditório da CPM – escola de Comunicação da UFRJ
Av. Pasteur, 250 fds – Urca – RJ
Horário: 14:00h às 16:00h
Certificado: Aos participantes com 80% de presença

Mais informações com Setor de Extensão da ECO/UFRJ nos telefones 3873-5066 ou 2295-9449.

Divulgação: Elizabete de Cerqueira
Núcleo e Assessoria de imprensa da ECO/UFRJ

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Pra me convencer

Por que continuar estudando e me inscrevendo em concursos:

* pra demorar menos de 3 horas pra chegar no trabalho

* pra poder dormir em casa todos os dias da semana

* pra poder conseguir pagar todas as contas

* pra poder comprar blusinhas de 25 reais na liquidação

* pra não precisar esperar até a liquidação

* pra poder trabalhar na minha área

* pra não ter mais que fazer prova da CESPE

* pra ter vale-transporte e “tique”-refeição

* pra poder pagar as dívidas

* pra ter o direito de sonhar

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Não me diga…

Jornal “O DIA” de 24/05/2007

24/5/2007 02:12:00

Faetec no fundo do poço

Denise Oliveira

Rio – Em um ranking das escolas técnicas estaduais, o Rio de Janeiro só alcançaria o 7º lugar, ficando atrás até do Acre. A avaliação é do presidente da Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica), Nelson Massini, que participou ontem de audiência pública na Assembléia Legislativa (Alerj). O quadro traçado é dos mais desoladores: carência de professores, laboratórios desativados, equipamentos obsoletos, diplomas sem chancela de universidade. “Sei tudo o que está errado, mas estou inoperante. O estado está numa situação terrível”, disse Massini.

Para reverter o quadro, Massini pretende apresentar um projeto tirando da Faetec os ensinos Infantil e Fundamental, o que permitiria mais investimentos nos ensinos Médio e Técnico. Segundo ele, a falta de recursos afeta o dia-a-dia da Fundação. “Estamos devendo R$ 90 mil ao Diário Oficial e não conseguimos nem publicar a nomeação dos novos diretores”, contou. Na Faetec hoje, nem para roubar dá porque não tem dinheiro para nada”, exagerou Massini. Atualmente, faltam 266 professores na rede da Faetec.

“Não temos professor de Matemática e o de Biologia demorou um mês para aparecer”, disse Jessica de Souza, 15 anos, aluna do curso de Eletrotécnica da Escola Técnica Visconde de Mauá, em Marechal Hermes, onde faltam 9 professores.

Em relação ao Centro Universitário da Zona Oeste (Uezo), Massini espera para esta semana a publicação do decreto para a contratação de professores. O presidente da Comissão de Educação, deputado Comte Bittencourt, disse que vai pedir ao Conselho Estadual de Educação a transformação da Uezo em instituto superior tecnológico. “A realidade da Uezo é de curso tecnológico de nível superior”, afirmou. Comte também vai entrar com representação no Ministério Público de Niterói sobre a falta de professores estaduais nesse município.

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>> Caos <<

Primeira semana de aula normalmente é suuuuper tranqüila. É verdade, a não ser que você seja coordenadora de um curso cheio de alunos cujo passatempo preferido é reclamar, seja lá do que for, e cujos professores resolvem mudar de horário, arrumar outro emprego e te deixar na mão depois que as aulas começaram.

Me respondam: por que raios quando tudo entra nos eixos e eu fico tranqüila passa outro tufão e joga tudo pros ares??

Droga, droga, droga!

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